Ao "passear" pela História, percebemos um retrocesso econômico. Em seus primórdios a cidade apresentava um forte desenvolvimento na agricultura e criação de gado. Com a inauguração da Estrada de Ferro em 1934, o Distrito de Piritiba teve um grande impulso em seu desenvolvimento comercial, pois começaram a chegar comerciantes vindo de Juazeiro, Saúde, Jacobina, Senhor do Bonfim, Salvador e outros locais, tornando o movimento na Estação Ferroviária muito intenso. O Distrito de Piritiba exportava: Gado Bovino, Farinha de mandioca, Mamona, Dormentes, Coco Babaçu e Ouricuri, Pó de palha do ouricurizeiro, Tc, além de receber diversas mercadorias oriundas. A estação alavancou e contribuiu para o desenvolvimento econômico naquela época.
Com o governo de JK (1956-61) houve um interesse de intensificar a industrialização do país, segundo o professor de engenharia de transportes da Coppe/UFRJ Hostilio Ratton Neto, a forma mais rápida para fazer isso era atrair uma indústria que precisasse de outras para se desenvolver, como a automobilística. Naquela época, o sistema ferroviário era caro, suas vias eram antigas e outros meios de transporte, como o carro e o avião, eram mais vantajosos, até porque o petróleo era muito barato. Nesse período a rede ferroviária decaiu, afetando o progresso econômico. A Estação de Piritiba funcionou até fevereiro de 1977.
Outro fator que colaborou para estagnação econômica da cidade foi a seca e ausência de um sistema de irrigação o que afetou diretamente o cultivo das principais atividades da época.
Por muito tempo a cultura de mandioca foi o principal produto da economia Piritbana as estiagens constantes fizeram com que esta caísse. Em 1994, a área plantada para a produção de mandioca foi de 1500 hectares, produzindo cerca de 22000 toneladas com rendimento de 14666 kg por hectare. O município neste ano, esteve entre os 6º no ranking de produtores do estado.

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